quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Wellness Washing: o perigo do bem-estar “fake” na propaganda

 Olá Maravilhosas!

Hoje eu venho falar de um assunto bem oportuno, pois eu já caí nessa pegadinha, agora quero saber se você também já caiu. Mas antes vamos entender o que é Wellness Washing.

Nos últimos anos, o tema bem-estar se tornou prioridade para milhões de pessoas. Alimentação saudável, saúde mental, equilíbrio e autocuidado passaram a fazer parte do vocabulário de consumidores em busca de qualidade de vida. Mas, junto com essa tendência, surgiu também um fenômeno preocupante: o wellness washing, ou o “bem-estar fake”.

Assim como o greenwashing (quando empresas fingem ser sustentáveis), o wellness washing acontece quando marcas usam a imagem do bem-estar como marketing, mas sem entregar de fato os benefícios que prometem.

Por que tantas pessoas caem nesse engano?

Pesquisas mostram que:

  • 73% dos consumidores esperam que qualquer marca ofereça algo ligado a bem-estar.

  • Porém, apenas 41% acreditam que essas promessas são verdadeiras.

  • No ambiente corporativo, 35% das empresas praticam “wellbeing washing”: falam sobre saúde mental, mas não dão suporte real aos funcionários.

Essa diferença entre expectativa e realidade abre espaço para propaganda enganosa, já que muitas marcas usam termos vagos como “natural”, “detox” ou “apoio à saúde” sem comprovação científica.

Como o bem-estar “fake” favorece propaganda enganosa

  1. Uso de linguagem científica ou emocional para convencer sem provas.

  2. Influenciadores que vendem estilo de vida perfeito, mas omitem parcerias comerciais.

  3. Falta de regulação clara sobre o uso de palavras como “orgânico” ou “saudável”.

  4. Aproveitamento da vulnerabilidade emocional de quem busca soluções rápidas para saúde, beleza ou autoestima.

O impacto

Além do desperdício de dinheiro, o wellness washing pode gerar frustração, baixa confiança em marcas e até riscos à saúde — quando pessoas deixam de buscar tratamentos ou hábitos realmente eficazes.

Conclusão

O bem-estar verdadeiro não está em promessas mágicas de produtos ou campanhas publicitárias, mas em hábitos consistentes, informação confiável e escolhas conscientes. Questionar, pesquisar e desconfiar de soluções fáceis é a melhor forma de não cair no “bem-estar fake”. E agora vamos filtrar mais os nossos consumos?


BEIJOS! BEIJOS!



Nenhum comentário:

Postar um comentário